Ultimamente vejo muitas pessoas frustradas.
Os motivos são diversos, mas a causa comum é a recompensa obtida ser diferente das expectativas.
Como a expectativa era o critério de autorrealização e o final não saiu como esperado, é daí que surgiu a frustração.
Somos bombardeados com influências de que a vida ideal é aquela que implica em posição de status ou posição de diferencial em relação a outras pessoas, em outros casos, é aquela onde ter um bem material tornará a vida mais completa e feliz. Também nos vendem a ideia de que se alguém conseguiu algo, você também deve conseguir.
No fundo, acredito que essas ideias sirvam apenas para vender algo, seja um estilo de vida ou um produto. Minha opinião é a de que, que quem realmente ganha com isso não é quem comprou a ideia, mas quem a vendeu.
...
Se alguém ler isso, a reflexão que eu queria deixar é a seguinte:
* Estamos contaminados com a ideia de que podemos ser e ter tudo o que queremos?
* Felicidade deve estar diretamente associada à expectativa da conquista?
* Qual é o limite? Até que ponto isso faz bem ou passa a fazer mal?
Não estou dizendo que temos que aceitar que muitos de nós jamais seremos o presidente, o ganhador do Nobel ou mesmo o proprietário de um Playstation 4, mas questiono esse método de medir e manifestar "felicidade".
No fundo era isso que eu queria compartilhar.
O que vocês acham?
Abraços
Ricardo Timóteo Leite
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